Transformações corporais:
Os hormônios começam a ser segregados de maneira distinta, pela glândula pituitária, outras glândulas endócrinas, a placenta e o feto.
A placenta e o embrião produzem estrógeno e progesterona para manter a gestação e "amolecer" o tecido muscular. A placenta também produz a relaxina, que amolece o tecido conjuntivo e os ligamentos. Desta maneira, o corpo pode adequar-se às necessidades da gestação, inclusive permitindo o crescimento do útero, promovendo maior mobilidade articular e flexibilidade e auxiliando o sistema circulatório.
Quando diminuem o estrógeno e a progesterona, a glândula pituitária começa a segregar a prolactina, ao longo da gravidez, mas atinge o seu auge de produção durante a amamentação, já que é este o hormônio que estimula a produção do leite materno.
A endorfina é o hormônio da felicidade! Ela é produzida com mais intensidade quando realizamos alguma atividade física e durante toda a gestação, atingindo o seu nível máximo de produção nos momentos finais do parto.
Na gestação. as glândulas suprarrenais produzem um nível mais elevado de cortisona e continuam a segregar adrenalina e noradrenalina, que mantém as funções involuntárias vitais.
O cérebro produz o hormônio do amor, a oxitocina, que estimula as contrações do útero e estimula o reflexo que leva à subida do leite.
Além das transformações hormonais que por vezes causam náuseas, azia e sonolência, há uma aceleração dos batimentos cardíacos, uma leve queda da pressão arterial, um aumento de líquido no corpo e da circulação sanguínea e, um aumento do tamanho dos seios, já que as células produtoras de leite se ativam.
As transformações físicas estão, em geral, acompanhadas de mudanças psicológicas. É comum a gestante desenvolver um estado de instabilidade emocional e uma sensibilidade aguçada. Este é o momento que, muitas vezes, representa uma oportunidade de transformação e crescimento pessoal para a mulher.
O YOGA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE GESTAÇÃO
O yoga é indicado desde o começo da gravidez, a não ser em casos de risco de aborto ou em casos de sangramento.
Os objetivos da prática de yoga neste período são:
- Criar espaço para o bebê, fisica e emocionalmente.
- Descobrir a força dos micromovimentos e dos alongamentos profundos e relaxados, o que proporciona uma força tranquila à gestante.
- Aprender a respirar profundamente e a relaxar-se, utilizando a respiração consciente como meio para diminuir a ansiedade.
- Desenvolver a consciência corporal da musculatura pélvica.
- Preparar a coluna vertebral e o corpo para as transformações da gestação.
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